sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Orações de Elgalor: Oração pela Família

Saudações, guerreiros da Luz.

Para todos os povos livres de Elgalor, especialmente aqueles ligados às antigas tradições, família é algo sagrado. Algumas raças, em particular os halfling e os anões, demonstram em suas culturas fortemente ordeiras uma verdadeira devoção em relação a isso, que é ensinada de pai para filho. Compartilho aqui duas orações bastante semelhantes, onde halflings e anões pedem a intercessão de suas deusas pela proteção de suas famílias:

Nobre Yondalla, mãe querida e protetora. Lhe peço humildemente que proteja minha família de todo o mal. Defenda-nos de todos aqueles que buscam nossa ruína e perdição. Que sua essência divina brilhe sempre de forma radiante sobre nós: Sobre a mãe que cuida, sobre a criança que ilumina, sobre os mais velhos que ensinam e sobre o pai que protege. Que estejamos sempre sob sua graça e amor maternal. Que assim seja para todo o sempre”.

Nobre Berronar, mãe protetora e irrefreável defensora do lar. Lhe peço humildemente que proteja minha família de todo o mal. Defenda-nos de todos aqueles que buscam nossa ruína e perdição, e que sua maça sagrada esmague sem clemência aqueles que buscam a destruição de nossa sagrada família. Que sua luz prateada brilhe de forma radiante sobre nós, iluminando nosso caminho, mostrando quem somos e o que nos é mais sagrado. Que estejamos sempre sob seu terno e inquebrável escudo. Que assim seja para todo o sempre”.

Para conhecer mais sobre Yondalla, a Abençoada Mãe dos Halflings, entrem neste primeiro PORTAL

Para saber mais sobre Berronar Truesilver, a Mãe Venerada dos Anões, entrem nesse segundo PORTAL.

6 comentários:

  1. Muito boa essas orações, daria pra rezar na igreja! hahahaha
    Um ótimo material de inspiração que vou mostrar no meu grupo.

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    1. Hahaha, fico feliz que tenha gostado, nobre Sonhador. Quando criei esta oração, e também a do pergaminho "Oração pela segurança dos soldados", respeitosamente me baseei em orações reais. A oração é um elemento que particularmente acho interessante de se usar em um cenário de campanha, pois dá mais vida ao mundo e fortalece as características culturais de diferentes raças e povos. Espero que sirvam bem a seu grupo.

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  2. Rezar para essas duas deusas “oprimidas” é tolice! As verdadeiras deusas devem seguir o exemplo de minhas fabulosas heroínas: Lacradriel, Capitã Marvel e Teela! Essas divindades reforçam o papel estereotipado de mulheres cuidadoras do lar, mães e pessoas amorosas, e meus servos irão mudar isso no No-OneD&D! Yondalla agora será uma promiscua que incentivará relacionamentos “poli-amor” enquanto defende o movimento de “aceitação do corpo” e ofendendo de gordofóbicos todos que discordarem dela. Berronar agora assumirá o controle do panteão anão e será a senhora das anãs empoderadas! Praticamente será um matriarcado igual ao de Lolth, mas considerado bonzinho pelos “verdadeiros jogadores de D&D”. Além disso ela irá abençoar cada anã que sacrificar um filho para poder viver suas “aventuras” fora da fortaleza, Eu aguardo ansiosamente pelo futuro que já nos espera, é uma pena Odin não estar mais entre nós para testemunhar a vitória absoluta das forças da ruína, HAHAHAHAHAHAHA


    (Bem legal as orações, representam bem a faceta materna e protetora dessas deusas que a Wizards e os “turistas” de D&D tanto odeiam e querem apagar.

    O legal da Yondalla é a “dupla personalidade” dela como Dallah Thaun. Nós representamos isso aqui nos nossos jogos pelas três sub-raças de hobbits: Pés-Leves, Pés-Peludos e os Pés-Negros.

    Os Pés-Leves são os halflings padrão apresentados no 3.5, sendo um povo nômade, que vive em caravanas indo de cidade em cidade fazendo trabalhos. Eles também tem a má fama, que é “meio merecida”, de serem ladrões e oportunistas. Esses hobbits louvam mais o aspecto de Dallah Thaun.

    Os Pés-Peludos são uma mistura dos três tipos de hobbits criados por Tolkien. São trabalhadores e honestos como os Pés-Peludos, são mais robustos e vigorosos como os Grados e são os mais altos dos hobbits, além de amarem a simplicidade da natureza como os Cascalvas. Esses aqui louvam a Yondalla “padrão”.

    Os Pés-Negros são hobbits de pele escura que lembram muito a cultura dos pigmeus. Eles habitam as ilhas do sul e o continente de Hopmona/Kushara, sendo mestres caçadores nas selvas e savanas e xamãs poderosos. Esses louvam um aspecto mais “primitivo” da Yondalla chamado “Kundalla”, que é mais voltada pra caça, cura, coletas e sobrevivência.

    O panteão anão e a gênese da raça tiveram uma mudança no nosso jogo. Aqui o Grinmir acendeu o “fogo”, que Moradin usou para forjar os primeiros deuses anões e também os próprios anões, para no final, Berronar “soprar a vida” para eles. Uma coisa interessante é que vendo que Grinmir não teria filhos, Moradin e Berronar deram de presente para o deus dos juramentos duas barras do mais puro metal para que ele pudesse forjar dois filhos a imagem dele para proteger o povo que acabaram de criar, então dessas barras vieram os dois filhos de Grimnir: Clangeddin e Laduguer (que lembra uma mistura do deus do mesmo nome com Hashut/Ragnaros).

    Outra coisa também foi a Berronar assumir o papel de cura e misericórdia que a Sharindlar tinha, pra reforçar bem ideia de “mãe da cura”, “senhora da fertilidade”, “sopradora da vida” e “guardiã do lar”. Já Sharindlar agora é a deusa da alegria, do amor, da diversão, do romance, criadora da cerveja e patrona dos cervejeiros. O símbolo sagrado dela agora é uma caneca tankard de cerveja, e toda vez que os anões batem suas canecas para brindar eles gritam “SHARINDLAR!” da mesma forma que nós falamos ‘brinde”.)

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    1. Tolo demônio, por mais que seus cultistas se esforcem, eles jamais serão capazes de profanar aquilo que Yondalla e Berronar zelam e prezam. Dentro todos os crimes hediondos que seus cultistas cometeram, o de profanação da figura feminina é um dos mais graves. Destruindo o aspecto de "mãe" e denegrindo o aspecto do "pai", vocês e os seus pensam que destruirão a mais poderosa e sagrada instituição da existência, a família. Mas não se engane por suas aparentes vitórias, Filho do Abismo. Elas não durarão. Mesmo em seu mundo tão corrompido e desprovidos de valores, ainda há muitos que vivem e lutam pela Verdade. Você nunca terá uma vitória completa. Jamais!

      (Eu não me recordo agora se Dallah Thaun foi criada junto de Yondalla no início da década de 80, mas realmente, os halflings de D&D 3 (Pés leves) lembram muito mais a ela do que Yondalla em termos de descrição e cultura. Mesmo com Yondalla sendo sempre retratada como a "Mãe Abençoada". Apesar de gostar deles, particularmente prefiro os Pés Peludos/ Stout Halflings por lembrarem mais dos hobbits de Tolkien, como você bem descreveu aqui. Os halflings pés negros eu admito que não conhecia, mas parecem muito interessante.

      E muito bem executada a modificação que fizeram no panteão anão em sua campanha. Berronar recebendo os domínios de Sharindlar realmente reforça o aspecto da "mãe da cura". O novo papel que deram a ela no panteão também ficou muito bom. Mas o que mais gostei foi a história que fizeram no mito da criação dos anões. Grimnir teve um papel importante, e achei muito boa a ideia de Clangeddin ser seu filho. Eles dois combinam muito em termos de ideologia, e isso ajuda a explicar a "discordância respeitosa" que Clangeddin tem em relação a Moradin na questão da guerra. Ambos os deuses concordam que ela deve ser travada de forma justa e pelos motivos certos, mas enquanto Moradin exorta seus seguidores a estarem sempre prontos para a guerra, ele a vê como um mal necessário (é importante se manter sempre em guarda para proteger a raça anã e suas criações). Clangeddin, por outro lado, vê a guerra justa como uma forma de elevação física e moral, e desta forma, a vê com bons olhos).

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    2. Vejo que você inverteu as coisas, pois o que meus servos estão fazendo é denegrir o papel das mães, quando ao papel do pai, bem esse já foi completamente destruído! Não precisa se preocupar, meus cultistas irão vencer no final, assim eu serei o mestre dos filhos dessa geração e Moloch terá os netinhos que serão sacrificados pelas próprias mães ainda dentro dos ventres. O “Amor” sempre vence o “Ódio” no final, HAHAHAHAHAHAHAHAHA

      (O aspecto da Dallah Thaun surgiu na era do 3.5, tanto que a ideia era diferenciar os halflings dos hobbits pelo fato da Tolkien State viver criticando D&D por fazer associação dos halflings com os hobbits. Tanto que nós separamos os halflings da 3.5 (pés-leves) dos hobbits de Tolkien (pés-peludos). O bom é que eles ficaram bem diferentes culturalmente, mas similares o bastante para coexistir no mesmo cenário. Também tem o fato que com os pés-leves dá pra fazer um “ladrão” no sentido literal da palavra enquanto os pés-peludos permitem a criação de guerreiros similares ao Paladin II Took e sua milicia, que resistiram aos rufiões aos pontos dos servos de Saruman não incomodar eles.

      Quanto as sub-raças de hobbits que usamos, nós usamos essas três que mencionamos, mas os Pés-Negros fomos nós que criamos quando meu cunhado criou um “pigmeu” xamã, que praticamente era o Witch Doctor do Diablo 3, chamado Kokulo. Daí pra melhorar e ter uma desculpa para ter um hobbit em outro continente totalmente diferente dos de Flanaess. Um tipo de halfling que removemos foram os “furchi”, que são uma versão ártica deles. Isso pelo fato que já tem os uldra como raça pequena nos árticos.

      Sobre os anões, nós usamos a descrição do Clangeddin do AD&D 2e, onde ele era Leal e Neutro e faz sentido vendo a descrição dele, já que ele é um deus bem severo que não tem pena ou compaixão. Tanto que a "discordância respeitosa" entre ele e o Moradin é que o deus-ferreiro é mais piedoso que só reage contra outros quando esses fazem maldades contra os anões, tanto que Gorm Gulthyn é o patrono dos Quebra-Ferros e guardião dos defensores das comunidades anãs. O Clangeddin é um deus mais agressivo, que exorta seus seguidores a levar a guerra até o inimigo e destruir todos sem piedade. Outra deusa similar é a Haela, cujo os seguidores adoram lutar pela briga mesmo por acharem “divertido” e é adorada pelos “furiosos” (battleragers) e outros anões que gostam de lutar sem se sentirem restringidos pelos dogmas de Clangeddin e Gorm. Na nossa mesa a Haela também tem o aspecto de valquíria, que vem buscar os guerreiros que morrem em batalha fora de suas comunidades, tanto que é uma expressão quando um anão morre em um campo de batalha é “Ele foi beijado por Haela”. Tem até a oração rápida aos três deuses: “Que Clangeddin mantenha meu machado afiado, que Gorm mantenha meu escudo inteiro e que eu seja digno do Beijo de Haela caso caia em batalha.

      Na nossa mesa o Clangeddin tem um verdadeiro ódio pelo Ladughaar por ele ter usado o “fogo” que herdou de Grimnir para trair o panteão anão ao tentar usurpar o lugar do Moradin como líder e ter “reforjado” alguns anões para (tentar) remover os “defeitos” da raça (que são amor, bondade, fazer coisas belas) que criou os “dwur-gharr” (duergar). O pior é que de todos os deuses anões criados por Moradin, Berronar e Grimnir, o Ladughaar era o mais forte e que tinha todas as qualidades dos três deuses progenitores, mas a arrogância e a raiva o fizeram se voltar contra eles e isso fez com que ele virasse um espelho maligno dos seus criadores, usando o dom da força de Moradin para construir maquinas de guerra, a benção de Berronar pra dar vida a monstros de aço e o fogo de Grimnir para destruir tudo.)

      https://www.youtube.com/watch?v=QTFywoAXuQU

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  3. Há muitos locais onde seu "amor" não tem poder, Cria do Abismo. E ainda há muitos pais verdadeiros, lutando por seus filhos. Você e Molock não triunfarão!

    (Eu realmente não me lembrava de ter visto Dallah Thaun nos meus tempos de AD&D, mas não tinha certeza que ela havia sido criada na 3a edição do jogo. De fato, como essa edição buscou distanciar (de forma positiva) os halflings dos hobbits, é algo que faz sentido. Uma das poucas coisas que gostei na 5a edição foi a separação, já no livro do jogador, dos lightfoot e stout halflings, o que permite ao jogador criar o halfling/hobbit que desejar.

    Clangeddin é um deus do qual gosto muito. A filosofia dele é bastante interessante, e se reflete em seu símbolo sagrado, com os dois machados cruzados. Ele prega que os guerreiros da raça devem deixar a segurança dos fortes e levar a luta até o inimigo, pois cada orc/gigante/goblin que for exterminado em seus próprios acampamentos, é um a menos que poderá um dia ameaçar as famílias desses guerreiros. Além disso, foi ele quem desenvolveu as técnicas de guerra dos anões contra gigantes, e depois, as ensinou ao panteão gnomo. Apesar de manter o alinhamento dele como Leal e Bom em Elgalor, procuro sempre enfatizar essa diferença de ideologia de guerra entre ele e Moradin. Já Haela é a patronesse dos anões bárbaros em Elgalor. Da mesma forma que ela apenas se submete a Moradin, os clãs de anões bárbaros que a seguem respondem apenas ao Grande rei dos anões, e a ninguém mais. Mas como ocorre em muitos cenários, em Elgalor Clangeddin tem um número muito superior de seguidores do que Haela, mesmo que ela seja muito respeitada pela raça por conta de seus feitos. Gorm é outro deus do qual também gosto bastante, e procuro também trabalhar o contraponto entre ele e Clangeddin.

    “Que Clangeddin mantenha meu machado afiado, que Gorm mantenha meu escudo inteiro e que eu seja digno do Beijo de Haela caso caia em batalha". Simplesmente excelente. Sinto que os panteões não humanos recebem pouco destaque nos mundos de campanha oficiais de D&D, e fico feliz em ver que vocês trabalham de forma tão cuidadosa o panteão dos anões, assim como procuro fazer em meu mundo de campanha. É um desperdício que tanta riqueza e história não sejam melhores aproveitados em outros cenários. O que sua mesa fez inserindo Grimnir ao panteão anão é algo a meu ver muito profissional, e honra de maneira inquestionável o legado dos anões).

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