quinta-feira, 14 de setembro de 2023

A importância de preservar raças de fantasia em nossas campanhas

Saudações, guerreiros da Luz.

Nos últimos anos, temos visto uma crescente tendência na homogeneização das raças de fantasia, especialmente quando tratamos de Dungeons & Dragons. Além da cruzada profana contra o termo “raça”, há um forte movimento de descaracterização de valores culturais e até da própria religião de raças clássicas, como os elfos.

Este processo de “humanização” das raças de fantasia pode ser visto com clareza em cenários mais contemporâneos, como Tal'dorei (ambientação das histórias de Critical Role), onde vemos cidades gigantescas com todo tipo de raça diferente (muitas até difíceis de se definir o que são), mas com todos agindo, pensando, trabalhando e vivendo exatamente como humanos. Tal’dorei tem ainda o agravante de trazer no livro básico regras e orientações para criação de “espécies” como um meio-orc/meio-anão.

Ironicamente, todas essas ações alegadamente visam promover maior “diversidade” dentro do jogo, permitindo que todos possam “ser o que quiserem”. Mas o que realmente se busca com isso é a destruição do legado e da essência de cada raça fantástica. Se tomarmos como exemplo a história de Corellon Larethian, isso fica bastante claro. Ao descaracterizar o Pai dos Elfos, destruiu-se momentos fundamentais da história da raça, como o impacto da guerra entre Corellon e Gruumsh e a natureza do conflito entre Corellon e Lolth e a subsequente cisão dos elfos. Fatos importantes que ajudaram a definir toda a raça foram apagados e reescritos de forma a banalizar e deturpar aspectos essenciais da cultura do povo antigo.

Outro agravante seríssimo deste problema é a relativização do mal. Se observarmos livros de RPG de editoras como a WotC, Paizo, Kobold Press e muitas outras que “abraçaram a modernidade”, notamos, por exemplo, que orcs não podem ser mais descritos como malignos, selvagens e nem sequer violentos. Bruxas clássicas que anteriormente eram a mais pura encarnação do mal hoje são retratadas como personagens “neutras” e “espirituosas”. Em última instância, essa destruição de legados, subversão da noção de certo e errado e reescrita da história serve apenas para empobrecer o jogo e afastar, cada vez mais, os mais jovens de clássicos como os de Tolkien, Weis/Wickman, Salvatore, Greenwood e outros grandes mestres da pena e do papel que criaram toda a riqueza na qual D&D se apoiou ao longo de sua história.

Como disse em outra ocasião, se desejamos real diversidade em nossos mundos de campanha, é importante preservar a identidade e cultura das raças predominantemente boas e más, porque quanto mais distante essa identidade estiver dos humanos (raça normalmente dominante em termos demográficos), mais rico o mundo será. Tratar essas raças como indivíduos de cultura fraca e os inseri-las como figuras comuns dentro de sociedades humanas é uma falta de respeito ao que elas representam, e nisso estamos reduzindo brutalmente o grau de real diversidade de um mundo de fantasia, independente de quantas cores de pele diferentes os humanos exibam em uma cidade.

E pensando em um nível micro, se desejamos a possibilidade de criar personagens verdadeiramente únicos, o caminho é preservar e fortalecer a cultura das raças fantásticas, e não o contrário. Um elfo negro paladino e um orc clérigo de Pelor são personagens realmente memoráveis em um mundo onde suas raças são predominantemente malignas, e não onde seus povos possuem uma cultura fraca e diluída, vivendo em um mundo no qual são “vítimas do preconceito”. Por isso, em mundos de campanha mais antigos como Elgalor e tantos outros muito melhor detalhados, procuram sempre fortalecer a identidade e cultura de cada raça fantástica. Quem conhece a ambientação de Warhammer Fantasy sabe o sentimento de encantamento quando lemos sobre elfos, anões, orcs, etc. Isso ocorre porque as raças são extremamente bem descritas, e tem como base trabalhos memoráveis como os escritos do mestre Tolkien. Mas é precisamente esse sentimento de encantamento, que preenche o jogador e permite que ele jogue por anos a fio sem precisar comprar um único novo livro, é o que empresas como a WotC e Paizo estão tentando destruir em nome da “diversidade”.

Nessa situação tão decadente e preocupante, penso que nós, jogadores e mestres de outra geração, temos um papel importante, que é o de apresentar as verdadeiras obras de referência de D&D, como O Senhor dos Anéis, Dragonlance e os romances de Salvatores e livros escritos por Ed Greenwood. E quando mestramos, independentemente da versão de D&D que utilizemos, devemos caracterizar bem povos e raças inumanas, para que realmente pareçam algo exótico, diferente e fascinante. Quando jogadores mais jovens se depararem com tudo isso, ou seja, com a verdadeira base e essência de Dungeons & Dragons, eles não aceitarão a subversão e o empobrecimento que estão sendo jogados sobre eles. 

Por isso, os Bruxos da Costa tanto temem nossa geração e foram tão vocais a ponto de expulsar toda uma etnia do jogo. Eles sabem que se, por nossas mãos, os mais jovens conhecerem o D&D que nós conhecemos e em algum momento jogamos, eles não aceitarão One D&D, Pathfinder II ou qualquer novo produto.  Como o Professor Dungeon Master (canal Dungeoncraft) disse certa vez, “esse é o maior medo da WotC: que os jogadores percebam que podem simplesmente pegar um livro da 1ª edição de D&D e começar a jogar para sempre, sem precisar jamais comprar qualquer outro produto”.

11 comentários:

  1. Nunca tinha pensado dessa forma, mas é verdade. Quando você tira as referências da pessoa, ela fica perdida, e muito mais dependente de você, já que não tem base nem exemplos. É o que a Wizards está tentando fazer com toda essa geração, fingindo que se importa, mas no fim, quer apenas usá-la.

    Ótimo post.

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    1. Sim, nobre viajante, esse é precisamente o ponto e o perigo do que tem sido feito. Ao se eliminar figuras e padrões de referências, os mais jovens ficam completamente perdidos e extremamente carentes de orientação. E enquanto a subversão ideológica apoiada pela WotC não consegue atingir aqueles cujas bases já estão sedimentadas, ela encontra um alvo extremamente fácil nessa massa de manobra gigantesca que foi criada durante e após a pandemia.

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  2. Sempre quando olho para o passado, me debato sobre o abandono dos velhos costumes, das idas as bancas de revista, afetuosamente conhecidas como cigarreiras, e aquisição a custas penosas da literatura fantástica. A Era da informática e compartilhamento digital de acervos intelectual (vulgo pirataria) matou tal pratica, de forma que quase todo meu acervo literário remonta a minha adolescência.

    Claro, é louvável que as informações alcancem o maior publico possível, garantindo os preceitos de acessibilidade, mas infelizmente, no atual momento em que vivemos e especificamente no RPG, traz consigo a degeneração do conteúdo e transfiguração de obras primas em lacração e imposição de valores moralmente duvidosos.

    Já sou e continuarei a ser, pelo caminhar da carruagem, o maior temor da WotC, aquele que abraçou e consumi-o apenas a 3° Edição e suas variantes, sem precisar jamais comprar qualquer outro produto.

    Em nossa mesa, o atributo de carisma e aspecto racial influência e muito na capacidade e recepção/aceitabilidade/visibilidade/notoriedade/interação do personagem (jogável ou não) em um cenário a qual o mesmo esta inserido.

    Parece grotesco do jeito que vou falar mas: "Logo logo será perfeitamente comum e acessível nos universos de RPG tomar um chá da tarde feito do caldeirão de uma bruxa, e se deleitar com os aromas e sabores do paraíso, uma franquia StarWotC".

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    1. Saudações, sábio Pailong. Como sempre, há verdade em suas palavras. Lembro-me, há mais de vinte anos, quando eu e meu grupo nos reunimos para comprar os livros básicos de D&D 3e. Me recordo que cada tomo custava R$ 60,00 (interessante notar que hoje os livros físicos de D&D ultrapassam a casa dos R$ 200,00, e nosso poder de compra nem de longe acompanhou essa curva de preço), e fizemos um grande esforço para ter os três básicos. Depois disso, fomos aos poucos, e também com suor, montando nossa biblioteca com suplementos que julgássemos interessantes, como o Manual dos Planos e alguns livros de Forgotten Realms. O mesmo foi feito com os livros de Dragonlance e o Vale do Vento Gélido (os de Tolkien eu já possuía, e compartilhava com o grupo). Mas de modo geral, o que usávamos eram apenas os livros básicos de D&D, e assim o fizemos até 2014, quando cometemos o erro de investir dinheiro nos livros básicos de D&D 5e.

      Se nos reuníssemos novamente para jogar, sei que seríamos o pesadelo da WotC e Paizo, porque além de não comprar mais absolutamente nada, incentivaríamos todos a nosso redor a não investir no hobby, já que fazer isso apenas incentivaria a degeneração de D&D. Até porque, em última instância, além de ser algo ruim, é absolutamente desnecessário, já que os melhores livros de D&D já foram produzidos há mais de duas décadas, e podem ser facilmente adquiridos online por preços módicos (ou de graça, como bem apontou). Os romances seguem o mesmo padrão. A única exceção que faço nesse sentido é em relação a jogos como Old Dragon e Lord of the Rings 5e, de companhias que merecem nosso respeito e apoio. Mas ainda assim, nenhum desses livros é realmente necessário para jogadores da nossa geração.

      Concordo com a forma como lidam com o carisma e aspecto racial nas interações dentro de campanha. Isso é importantíssimo, e em minha antiga mesa, esse ponto isoladamente já rendeu muitas boas histórias. O simples fato de um "meio-elfo" ser chamado de "meio-humano" em comunidades élficas já carrega muito valor e oportunidades em termos de roleplay.

      Sobre usa predição de um futuro grotesco, infelizmente, isso já se consolidou, especialmente graças tomos profanos como The Wild Beyond the Witchlight e Journey through the Radiant Citadel. Por isso, é importante que nos foquemos no passado, e nos valores que ele guardava.

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  3. Não há nada de errado na mudança das “espécies”, tudo que está havendo é que os drows, orcs e tieflings estão recebendo a “reparação histórica” que merecem, Senhor das Brisas! Não vai demorar até que Salvatore seja chutado pelos meus Bruxos da Costa igual ao que fizeram com Weis, Wickman e Greenwood! Ai sobrará apenas os degenerados militantes que recriarão D&D a imagem do “progressismo”, e aqueles que se oporem irão ser caçados pelos meus gloriosos paladinos deficientes cognitivos armados com spinners vorpais, HAHAHAHAHAHA

    As obras clássicas da literatura também irão ser “atualizadas” para as sensibilidades “modernas”! Um exemplo perfeito é o mais novo livro de James Bond! Não irá demorar muito para que as obras de Tolkien também passem pela mesma “revisão”. Só é preciso dar mais algumas moedas de prata para Simon que ele irá permitir que o conto “A Nova Sombra” seja terminado, mas dessa vez, mostrando como Aragorn era um monarca tirano e que a salvação reside em seu herdeiro, que é bisneto de Sauron e Galadriel segundo os roteiristas do “Senhores do Lacre”. O herdeiro de Aragorn irá ser amante de um meio-orc revolucionário vivendo altas aventuras “queer” para libertar os orcs da escravidão imposta pelos homens e derrubar o governo monarquista-patriarcal tradicional para impor uma “democracia-socialista”, onde todos podem “ser, ou fazer, o que quiserem” desde respeitem a “liberdade restritiva”. Esse será o Tolkien que as futuras gerações irão conhecer!

    https://www.youtube.com/watch?v=9EQR0HdsfF8

    (Eu sempre digo que o maior problema de D&D foi ele ter ficado muito popular e isso o fez virar um produto de “massa”. Muito disso sendo a culpa de Stranger Things e Critical Role, que atraíram uma legião de idiotas que querem adequar o jogo as “sensibilidades” deles. Nisso se sacrifica toda história e legado dos cenários para tentar agradar uma “maioria imaginária” e fazer com que comprem seus produtos. Mas pra mim, os maiores culpados são justamente os jogadores da nossa época que ainda consomem o produto e que vão nos eventos, mesmo quando a própria Wizards diz que não quer eles.

    A “higienização” das raças se deve justamente a ideologia idiota de “identitariíssimo” que rola lá nos EUA, onde um bando de progressistas imbecis acreditam que drows, orcs, tieflings e outras raças monstruosas seriam representações de etnias reais. E isso é tudo de hoje, com essa loucura de que os personagens devem ser “avatares” utópicos de si mesmos em um mundo tuti-fruti onde mestres precisam pedir permissão aos os jogadores para poder rolar testes de dano contra os personagens. Ai daqueles que disserem que um ogro é mais forte fisicamente que um hobbit, porque irão ser chamados de r*cist@s-bioessencialistas.

    Sobre a relativização do mal, de certa forma, eu acredito que, dessa vez, nós é que estamos importando uma coisa cultural nossa lá pra fora, que é a “bandidolatria”. Só olhar bem os materiais culturais que estão brotando nos EUA, praticamente estão glorificando e vitimizado bandidos e vilões como “figuras trágicas”, “vítimas da sociedade” ou “revolucionários incompreendidos”. Me diz se os filmes, séries, quadrinhos e até livros de rpg não estão ficando cada vez mais parecidos com uma novela/série da Globo?

    Uma curiosidade sobre as bruxas da mesa aqui é que separamos as “bruxas” (classe witch, que são bem diferentes dos warlocks, lembrando mais figuras como Morgana Le Fay, Baba Yaga, as Bene Gesserit de Duna, as Aes Sedai da Roda do Tempo, e até mesmo Galadriel em um certo ponto) das “megeras” (os monstros hags).

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    1. Uma coisa que eu considero uma piada de mau gosto é essa ideia de “diversidade”, sendo que só mostra pessoas de etnias diferentes numa cultura hegemônica ou uma amalgama bizarra como foi na série do Witcher da Merdflix. Nunca mostrando pessoas de outras. Diferente de todo lixo produzido pela Wizards/Paizo/Kobold, na nossa mesa as etnias e culturas humanas são bem representadas e com personagens característicos. O Vardalon, do Rodrigo, era um bárbaro/guerreiro/algoz touv (africano) vindo da tribo nassai (equivalente dos Massai) do continente de Hopmona/Kushaara (Africa) que virou um dos maiores guerreiros do Grande Reino. O meu Suang Liang, que é um shao (chines) que é um duelista/feiticeiro bem do arquétipo de “espadachim taoísta mágico” das histórias de fantasia wuxia que foi pra Flanaess procurar a irmã. O Ruslav, do Pedro, que é um kislevita (russo, adaptamos Kislev de WF pra Greyhawk) ranger kossar (equivalente dos cossaco) bem do tipo cossaco. O Ra's Al-Assad, do Thiago, que é um ranger baklun (árabe) do norte do Califado de Ekbir, e ele é praticamente um Aragorn árabe, sendo o filho mais velho do califa que escolheu os ermos no lugar do palácio. O meu Ahsan Al-Bashar, baklun sahir (mago) “convocador” especializado em convocar gênios e outros elementais que é um dos cinco sábios da “Cidadela de Vidro” (a maior escola de magia dos baklun) e que fica voando pelas terras baklun num tapete voador. O engraçado é que nós, salvo o Rodrigo, seriamos cancelados por apropriação cultural por criar personagens que não são da nossa etnia ou cultura.

      Eu acho que esse post seria melhor lá no outro blog, já que ele é meio “cabeludo” e pode atrair “ratos” e “kobolds”.)

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    2. Não venha repetir os discursos alienados e panfletários de seus escravos aqui, demônio, achando que será ouvido. Sua corrupção não tem lugar aqui. Apesar do grande traidor que carrega o sangue do mestre Tolkien o servir, A Nova Sombra jamais será terminada. Em primeiro lugar, porque seus cultistas carecem do mínimo de capacidade e competência para tanto. Em segundo, porque Tolkien deixou muito claro que abandonou o projeto porque "nada de bom" viria daquilo, uma vez que a raça humana, sem a liderança correta (Aragorn), sempre tendia a se esquecer das lições do passado e flertar com o mal. O grande professor previu tudo o que estamos vivendo hoje, mas entendeu que não valia à pena escrever sobre isso.

      (Espero honestamente não estar mais nesse mundo caso essa sua previsão de continuação da história de O Senhor dos Anéis se concretizar. Sobre D&D, concordo que a popularização do jogo foi algo terrível para o mesmo, e também penso que muito do que está acontecendo de errado recai sobre pessoas de nossa geração, que apesar de toda informação e formação, optam por relativizar o que a WotC faz e direta ou indiretamente, apoiar a empresa.

      É fato também que essa verdadeira idolatria pelo mal está se tornando cada vez mais forte e evidente. Tanto que hoje muitas pessoas repudiam filmes como "Tropa de Elite", que mostram o outro lado da questão. É um problema cultural que tem se intensificado, mas que a meu ver, está muito perto de um ponto de inflexão: Ou as coisas mudam radicalmente ou a institucionalização desse modelo se tornará insustentável para todos, mesmo para os apoiadores dessa agenda.

      Sobre a melhor caracterização de etnias humanas, o caminho é exatamente esse que você citou com esses ótimos personagens. Por isso, eu gostava muito dos cenários antigos do AD&D, como Al'qadim, que atualmente são taxados de "preconceituosos" simplesmente porque esmagam a falácia que é a "diversidade homogênea" que essa agenda propaga.

      Em relação ao post, eu na verdade coloquei aqui por engano. Meu intuito era colocar no outro blog, mas quando fui apagar, vi que já tinha um comentário, e por questão de respeito, mantive aqui). Logo postarei algo diferente, e esperemos que seja o bastante para despistar skavens e kobolds).

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    3. Eu também faço a divisão entre witch e hag.
      Mas é muito difícil uma boa tradução pra hag, "megera" também vem a minha mente, mas não carrega o peso mágico :(
      Hag é um dos termos que até hoje bato a cabeça.

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    4. Sim, a ideia que você e o grupo de Gronark tiveram em separar Witches de Hags é muito sensata. No inglês, a distinção fica clara, mas para nós, realmente pode gerar confusão, já que os termos são traduzidos usando a mesma palavra. Também já tentei encontrar um substituto para "Hag", mas não tive sucesso até hoje...

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  4. Eu bato faz tempo nessa tecla... fiz até uma teoria formal pra isso no qual defino uma "topologia da fantasia", em que as raças se encontram em diferentes partes de um gráfico e o que estão fazendo é reduzindo esse gráfico. Hoje eu acho repugnante e insultuoso (em relação aos antigos jogadores) os cenários de D&D não passam de cidades humanas com personagens de cores vibrantes diferentes e orelhas pontudas.

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    1. Concordo plenamente, sábio Sonhonauta, e me lembro que o primeiro local onde li isso foi no seu blog. Sua Topologia da Fantasia é muito coerente, e expressa com clareza o problema que está acontecendo. Um emaranhado de "cidades humanas com personagens de cores vibrantes diferentes e orelhas pontudas".

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