terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Contos de Elgalor: O Caminho do Clérigo

Saudações, guerreiros da Luz.

Considerando as indicações de que este espaço pode melhor servir à causa de se mostrar que D&D é um jogo de superação de desafios, construção de legados e bons personagens, e não o veículo panfletário que a WotC tem nos vendido, trago-vos a adaptação em forma de conto de um antigo personagem, o clérigo Richard Pendragon. 

Esta história já foi publicada anteriormente neste blog, mas agora, está em um formato que pode ser salvo e guardado. 

Caso seja de vosso interesse, basta entrar neste PORTAL.

Que os Deuses da Luz iluminem vossos caminhos.



2 comentários:

  1. A luz dos deuses retrógados foi substituída pelo brilho escarlate da Estrela Vermelha, e nada poderá mudar isso, pois o “amor”, a “verdade” e a “tolerância” não podem ser vencidos! HAHAHAHAHAHAHA

    Eu percebo que Bahamut era o “Senhor do Vento Arco-Íris” há muito tempo, afinal, a história de Richard “aprendendo” os ensinamentos de Bahamut combina bastante com o estado atual das coisas. Um velho ensinado “mistérios místicos” a um jovem inocente. Mas você sabe que essa é a verdade e nada poderá mudar! Aceite o “amor” como o Dragão de platina aceitou, HAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=WUxVA9cUxRA

    Eu sei que você omitiu o nome o clérigo de propósito, mas todos sabem que ele é um “Querido Terence”. Eu aposto que ele deve ter falado para o jovem o seguinte:

    “Eu sou Terence, e você também será quando for “querido” no coração do nosso deus, mas esse nome é nos dado como honra, e nós só podemos falar isso para nossos irmãos “Terences” e ninguém mais! Você precisará despojar alguma mulher algum dia, mas saiba que isso é apenas para despistar os olhares maldosos da sociedade que não estão prontos para aceitar o “amor e a verdade”. Agora venha, meu pequeno, irei te mostrar o porque de Bahamut me chamar de “Querido”.

    Se isso não é amor, eu não sei o que é.... bem, talvez o fato de mulheres matarem seus filhos ainda no ventre, para que não venham para esse mundo preconceituoso e possam viver suas libertinagens, também seja uma forma de “amor” verdadeiro, HAHAHAHAHAHA

    Não podemos nos esquecer de sempre colocar a musica tema do clero de Bahamut, para todos malharem para ficarem com corpos esculturais para o dragão platinado, HAHAHAHAHA

    https://www.youtube.com/watch?v=AO43p2Wqc08


    (Muito boa a história. São contos assim que ajudam os novatos a se inspirarem a criar novas histórias, e não as coisas bizarras que se tornaram tão comuns hoje em dia. Que venham mais contos, hahaha

    O engraçado é sobre o Bahamut na nossa mesa é que o espirito de 5º Série toma conta quando ele é mencionado, pro desespero do Pedro, cujo os escudeiros dos personagens dele são quase sempre chamados de “Terence”, sem falar num jogo que o pessoal conseguiu sair vivo de uma masmorra onde tinha uma quimera, e daí o Alvors (clérigo do Pedro) foi fazer uma horação para Bahamut e o Thiago mandou um “sinal” para ele em forma de um “lindo arco-íris no céu”. O pessoal se matou na risada com a descrição e o Pedro jogou um dado na testa do Thiago, hahahahaha

    O pior é que eu não acho que Bahamut seja um deus interessante fora de Dragonlance. Ele sempre foi um “Heironeous nerfado”, mas uma coisa boa que a 3.5 fez com ele foi criar os draconatos e deu uma coisa única para ele. Na nossa mesa tanto o Bahamut quanto Tiamat possuem draconatos, a diferença é que eles nascem de duas formas, sendo a primeira com as pessoas que se tornam draconatos depois de passar pelo ritual das escamas ou os draconatos “verdadeiros”, que já nasceram da união de dois draconatos. Outra peculiaridade é que o Bahamut não possui o título de “O Senhor do Vento do Norte”, porque esse título pertence a dois outros deuses, o Telchur e ao deus lobo Ulric (que adaptamos de Warhammer para D&D para ser o deus flan da guerra e do inverno e também é o criador da raça rara dos lupins).

    Particularmente não gosto muito da ideia do Bahamut e dos dragões “bondosos” em geral. Eu gosto disso em Dragonlance porque esse é o destaque do cenário, mas particularmente, acho que de dragões só deveriam haver os malignos e Tiamat como única deusa chamada de “mãe dos dragões”. Isso reforça bastante a ideia do dragão ser um símbolo máximo do mal e do adversário supremo na fantasia.)

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    1. Não há limites para as blasfêmias infundadas e perversões de seus pérfidos discípulos, não é, demônio?!

      Saiba que seu obsceno "Dragão Arco-íris" jamais substituirá o Dragão de Platina fora da fantasia final de seus servos pervertidos. Jamais!

      (Imagino o "espírito da 5a série" surgindo em sua mesa por conta disso. Já aconteceu várias vezes na minha antiga por coisas parecidas, mas no fim, depois que as cicatrizes se curam, são coisas que deixam o grupo ainda mais unido. Mas mesmo assim, novamente peço que mande minha simpatia e condolências ao pobre Pedro. Que essas provações passem logo...

      Bahamut é um deus que inegavelmente funciona melhor em Dragonlance, e fui terminantemente contra a ação de D&D 4e que substituiu Heironeous por ele em suplementos oficiais. O Senhor do Vento do Norte não funciona bem assim em minha opinião. Heironeous é o arqui-paladino dos deuses, e nem mesmo Torm, de Forgotten Realms, consegue ter o mesmo impacto. Mas pessoalmente gosto muito de Bahamut porque para mim, ele sempre funcionou como uma "ponte" entre dois dos meus deuses favoritos: Pelor e Heironeous. Como Heironeous, ele é Leal e Bom, e prega a necessidade de combater ferrenhamente o mal. E como Pelor, ele é sábio, e entende que muitas vezes o melhor a longo prazo não é resolver o problema das pessoas liquidando pequenos males, mas sim preparar as pessoas para que elas entendam a importância delas mesmas fazerem isso. Essa filosofia funciona bem, mas se você "institucionaliza" Bahamut como o Deus do Bem e da Ordem, simplesmente perdemos a essência dele, que não é essa. Acho muito interessante a descrição dele na Wikia de forgotten Realms:

      "Bahamut was stern and very disapproving of evil, always arguing with Asgorath about his crusade against it. He accepted no excuses for evil acts, and didn't tolerate even minor offenses by evil creatures.In spite of his stance, he was also considered one of the most compassionate beings in the multiverse. He had limitless empathy for the downtrodden, the dispossessed, and the helpless".

      Um excelente deus dracônico que protege também as raças mais frágeis, mas que na minha opinião não funciona como a divindade patrona de um reino humano. Heironeous cumpre muito melhor esse papel. Sobre dragões como símbolo máximo do mal, acho a ideia muito interessante. Por outro lado, gosto também da ideia do dragão metálico que oferece conselhos e orientações, como o símbolo máximo da sabedoria. Em minhas campanhas, normalmente deixo os dragões metálicos "guardados", porque eles têm como filosofia básica não interferir diretamente nas vidas das outras raças, salvo quando provocados ou surge uma grande necessidade. Os cromáticos, por outro lado, não têm problema algum com isso. Por essa razão, é comum em Elgalor a crença de que dragões malignos são muito mais numerosos do que os bondosos.

      Por fim, agradeço pelo elogio. Sei que estou longe de ser um bom escritor, mas também acho que precisamos investir em histórias assim para contrapor a "vermintide" de influências ruins que aflora nos dias de hoje. Grato pelo apoio)!

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